domingo, 1 de novembro de 2015

Por Amor aos Nossos Filhos

Nossa diretoria foi eleita, de novo, por aclamação! 
E lá se vão muitos anos!
Agradecemos imensamente por toda confiança depositada em nós!
É nosso dever trabalharmos para que nosso CMRJ sinta muito orgulho de toda nossa dedicação ...
Fiquem certos de que nosso trabalho voluntário é tão somente "por amor aos nossos filhos"...
Muito obrigada a todos! 










quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Um dia o pranto ha de nossos olhos inundar...

"Mas um dia, o pranto ha de nossos olhos inundar
Ao chorarmos a saudade do Colégio Militar."





Convocação para Eleição

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Desfile de alunos e ex-alunos marca os 126 anos do Colégio Militar do Rio de Janeiro

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Rio de Janeiro, 06/05/2015 - O ministro da Defesa, Jaques Wagner participou nesta quarta-feira (06) da solenidade em comemoração pelos 126 anos do Colégio Militar do Rio de Janeiro (CMRJ). Na ocasião, pode relembrar sua época de aluno da instituição em 1962. Cadete graduado, ele ingressou na escola com 11 anos de idade.

Jaques Wagner foi recebido com honras militares juntamente com o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas.

Durante o evento, o ministro marchou com ex-alunos de sua turma, entre eles, o brigadeiro Allemander Pereira. O desfile também contou com a participação de ex-alunos de instituições militares e civis, públicas e privadas.

O ministro também abriu a exposição "70 anos da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Itália" e participou do lançamento do livro dos 125 anos do CMRJ, escrito por Fabrícia Carvalho.

Durante a permanência no colégio, o ministro recebeu pedido para apoiar as obras de reconstrução do museu instalado na instituição militar. O comandante do CMRJ, coronel Alex Vander Lima Costa, informou que irá elaborar um projeto de reforma.

"Símbolo maior da educação militar, vejo que o colégio precisa de recursos. Encaminhem o projeto de restauração que vamos viabilizá-lo”, disse o ministro.

Na oportunidade, o ministro ainda conversou com o veterano da FEB tenente Álvaro José de Oliveira, de 91 anos. Depois recebeu o resumo do livro de 700 páginas "Estrela de David no Cruzeiro do Sul”, no qual é citado.

"Estou orgulhoso de presidir a solenidade que aqui participei como aluno", ressaltou Wagner, que estudou no CRMJ até os 17 anos quando fez vestibular para Engenharia na PUC-RJ.

Wagner entregou também a medalha Graça Couto aos primeiros alunos do colégio. Na ocasião, homenageou o conselheiro Thomaz Coelho, fundador da instituição. Em discurso, o ministro lembrou da importância do colégio na sua formação.

“Em 1962, apesar de não ter nenhum militar em minha família, era um admirador da organização e dos valores. E foi nos ensinamentos deste colégio que sustentei minha carreira", concluiu.




Fotos de Felipe Barra / MD

Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa  Telefone (61) 3312-4071

terça-feira, 5 de maio de 2015

Significado do zum zaravalho...


A saudação foi criada a partir do depoimento de índios paraguaios na guerra do Paraguai. Havia entre as tribos do país um grande medo de um soldado brasileiro que era um terrível assassino de índios, o soldado Henrique Zaravalho. Henrique aproveitava o contexto da guerra para dizimar populações indígenas por todo o país. Contam os índios que vivem lá que seus antepassados fugiam desesperados ao verem a figura de Henrique Zaravalho se aproximando. A saudação foi criada pelos soldados brasileiros como uma forma de enaltecer a força e eficiência do jovem soldado Henrique. Acompanhe conosco a interpretação da saudação, que reproduz os depoimentos das tribos aterrorizadas na época da guerra:"
Tradução da saudação do colegio
Zum Zaravalho opum Zarapi Zoqué, o qué qué o qué qué Zum
Por sua rapidez na hora do ataque, o soldado foi chamado pelos índios de Zum Zaravalho, onde a expressão Zum caracteriza uma onomatopéia, referente à velocidade de Henrique. O termo "opum" no dialeto da tribo significa "esfaquear, ferir com faca", logo, as tribos contam na saudação que Zaravalho esfaqueou o cacique Zarapi e o pajé Zoqué, em um ataque surpresa e veloz, acompanhado dos gritos assustados dos patos e marrecos que, da lagoa próxima, assistiam tudo. Logo, "o qué qué, o qué qué" também significa uma onomatopéia, referente ao som emitido pelos animais. Após o ataque rápido e mortal, Henrique sumiu pela floresta adentro, com extrema velocidade, o que dá origem ao "zum" do final do trecho. É interessante notar que as tribos ultilizavam as onomatopéias em grande escala, o que lhes permitia relatar fatos ocorridos em poucas palavras.
Pinguelim pinguelim pinguelim
Esse trecho refere-se ao cadáver do cacique Zarapi, que após ser assassinado com 3 facadas no peito, ficou estirado em cima de uma pedra com seu sangue pingando no solo: Pinguelim... pinguelim... pinguelim... Note que a repetição da palavra expressa a idéia do sangue pingando sem parar, constantemente: pinguelim, pinguelim, pinguelim...
Zunga, zunga, zunga Cate marimbau Cate marimbau Eixau eixau Colégio!!!
Finalizando, vem o trecho que nos deu mais trabalho para fazermos a interpretação. Foi preciso viajar muitos quilômetros pelo Paraguai, colhendo depoimentos de muitas tribos para chegarmos a um consenso. A palavra "zunga" nos dialetos de 4 das 7 tribos consultadas significa "matar, tirar a vida, arrancar-lhe a alma", logo, sua repetição ilustra algo que se tornou constante na época da guerra: o soldado Henrique Zaravalho matando índios por todo o país. A expressão "marimbau" era o nome dado pelos indígenas a um colar feito de pedras preciosas, que apenas os índios guerreiros podiam carregar no pescoço. "Cate marimbau" significa que depois de matar guerreiros indígenas, o bravo soldado brasileiro catava os colares dos cadáveres. "Cate marimbau" se repete na saudação para expressar mais uma vez as muitas vezes em que o fato ocorreu. Foi dificílimo descobrir o sentido de "eixau", que significa os índios imitando as palavras que Henrique Zaravalho dizia após matar mais um índio. Isso porque o soldado valente tinha a mania de matar os índios e depois dizer em alto e bom som, debochando dos outros índios que assistiam, aterrorizados,ao assassinato do companheiro: "Êêê Tchau!!!". Assim, a história foi contada de geração pra geração, e os mais velhos contavam para os mais novos o que escutaram da boca do assassino depois de verem ele executar friamente seus amigos: "Êêêi Xau Êêêi Xau".
O brado "colégio!!" no final da saudação foi introduzido depois, quando a adaptaram para ser a saudação do Colégio Militar do Rio de Janeiro, que foi criado para abrigar órfãos da guerra do Paraguai, entre eles Felipe Zaravalho, filho de Henrique, que foi morto no último ano da guerra com uma flechada nas costas. Durante toda a guerra, essa letra que acaba de ser decifrada serviu para incentivar as tropas brasileiras, entusiasmadas pela força e coragem do jovem soldado Henrique Zaravalho.



terça-feira, 17 de março de 2015

Nicodemus

 
 
 
 

 


Uma das tradições praticadas pelos doze Colégios Militares (CM) é a presença do carneirinho branco que, nas formaturas em que os alunos estão presentes, desfila conduzido pelos menores alunos do 6º ano.

Os três CM mais antigos - Rio de Janeiro (1889), Porto Alegre (1912) e Fortaleza (1919) - acusam esta tradição desde suas fundações. Os da 2ª expansão - Belo Horizonte (1955), Salvador (1957), Curitiba (1958) e Recife (1959) - assim como os da 3ª - Manaus (1971) e Brasília (1978) - e os da 4ª e última expansão - Juiz de Fora, Campo Grande (1993) e Santa Maria (1994), receberam a tradição.
Resta saber o porquê do apelido "Nicodemus". Uma hipótese é que o nome faça referência ao General César Augusto Nicodemus de Souza, que dirigiu a Diretoria de Educação Preparatória e Assistencial (DEPA) - órgão criado em 1973 para a coordenação dos Colégios Militares - e que empreendeu grande esforço de uniformização dos mesmos, transportando e sistematizando tradições de um Colégio para o outro.
Mas como estão, hoje, todas estas tradições, todos estes símbolos, todas estas marcações nos corpos, seja nos gestos, seja nas vestes? Como os alunos - em particular os do CMRJ, foco de nossa pesquisa - tratam os componentes mais materiais da identidade dos Colégios Militares?

Fabio Freire




segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Pantheon Literário



Com muito prazer informamos que a aluna número 3185, Letícia Cardoso, Coronel Aluna de 2014, conquistou o título de Pantheon. 
É a primeira "menina"!

Nesta sexta feira 06/02/2015, a partir das 07:00hs acontecerá no CMRJ a formatura de entrada dos novos alunos, uma homenagem a nova Pantheon e um coquetel.
Contamos com sua honrosa presença.

Leticia Cardoso, receba os nossos sinceros parabéns ! 
APM CMRJ 








O “ Pantheon Literário” do Colégio Militar do Rio de Janeiro – Casa de Thomaz Coelho do Colégio Militar do Rio de Janeiro – Casa de Thomaz Coelho destina-se a imortalizar aqueles alunos que se destacaram com desempenho escolar excelente, em sinal de reconhecimento pelos esforços e aplicação nos estudos, sendo considerado a mais alta honraria.

O Prêmio Thomaz Coelho é traduzido pelo recebimento do respectivo diploma e da medalha Floriano Peixoto, bem como pela colocação do retrato do aluno agraciado no “Pantheon Literário”, existente no Salão de Honra do CMRJ.

Fazem jus a esta distinção os alunos que satisfizerem as seguintes condições:

1) ter cursado todos os anos do Ensino Fundamental e Médio no CMRJ;

2) ter se classificado em 1° lugar, pelo desempenho intelectual, no Ensino Fundamental e Médio, em todos os anos do curso;

3) ter obtido o maior grau de promoção em todos os anos do curso, conforme regulado no Art. 142 do Regimento Interno do Colégio Militar do Rio de Janeiro (RICMRJ);

4) ter sido aprovado com grau mínimo 9,5 em mais de dois terços das disciplinas e não ter tido aprovação inferior a 6,0 nas demais disciplinas, em relação a cada ano letivo.

Batalhão Escolar




O ensino no Colégio Militar do Rio de Janeiro sempre foi exigente, amplo no seu conteúdo, requerendo do aluno muita dedicação, entendimento, organização, persistência e responsabilidade. Alcançar a aprovação é um objetivo tenazmente perseguido. Nota cinco é a média global mínima para se obter a aprovação. Nota final acima de sete é privilégio dos melhores alunos, dos graduados, daqueles considerados “crânios” na comunidade garança.

Os graduados ostentam com galhardia suas divisas e são reconhecidos pelos seus pares e superiores como excepcionais alunos, destacando-se pela inteligência e comportamento.

O Corpo de Alunos é comandado pelo aluno mais graduado da última série do Ensino Médio. No período de 1892 a 1931, eram comissionados com o posto de Tenente-Coronel do Batalhão Colegial. A partir de 1932, passaram a alcançar o posto de Coronel - Comandante do Batalhão Colegial.

Ingressar num Colégio Militar é a primeira vitória de um jovem estudioso. Concluir o curso é demonstrar capacidade intelectual e noção do dever. Ser graduado é possuir qualidades ímpares com destaque na coletividade.

A graduação do aluno nos diversos graus da hierarquia escolar constitui recompensa pela aplicação aos estudos e pelo exemplar comportamento escolar, tornando-se estímulo à sua formação integral e à escolha pela carreira militar. Os graus da hierarquia escolar definem-se entre o posto de coronel-aluno e a graduação de cabo-aluno.

São seus deveres, além daqueles inerentes ao aluno do CM:

I - cooperar na instrução cívica e militar e na educação física, quando necessário;

II - auxiliar o comando, particularmente pelo exemplo, na manutenção do asseio e da conservação das instalações do CM e

III - primar por irrepreensível conduta disciplinar e prática de virtudes que o tornem exemplo para os demais alunos.

São seus direitos, além dos preconizados em leis, regulamentos e RICM:

I - uso de insígnias correspondentes ao seu posto ou à sua graduação;

II - precedência, nos termos do § 2º do art. 94 do RICM, sobre os demais alunos, nas formaturas, representações e solenidades; e

III - ajudar, desde que voluntário e com o consentimento do seu responsável, como monitor em todas as disciplinas para as quais for convocado, desde que tenha média superior a 8,0 (oito vírgula zero) na disciplina considerada. A participação não implicará na atribuição de grau pela monitoria.

(Batalhão Escolar - Corpo de Alunos)